domingo, 7 de fevereiro de 2010

A África e as Relações Internacionais

Do ponto de vista econômico, exceção feita a África do Sul, os Estados africanos são exportadores tradicionais de matérias primas e produtos agrícolas.

Alguns países africanos estão crescendo a taxas realmente expressivas, como são os casos de Angola e Moçambique, por exemplo, embora isso ainda não tenha se refletido claramente no bem estar de suas populações.

A responsável pela redescoberta econômica da África é sem dúvida nenhuma a China. Seja no Congo (Brazzaville), em Angola, no Sudão ou na Nigéria, além de vários outros países, lá estão presentes os interesses chineses. Para se ter uma idéia do ímpeto chinês, observe-se que o comércio bilateral multiplicou por 50 entre 1980 e 2005. Passou de 10 bilhões de dólares em 2000 para mais de 55 bilhões em 2006. Esses números são expressivos e demonstram que os chineses chegaram para ficar. Refletem um pesado investimento em infra-estrutura, exploração de petróleo e incremento comercial.

De toda forma, é inegável que presenciamos hoje, para alguns dos estados africanos, uma mudança qualitativa e uma inserção internacional mais positiva, sobretudo se comparada ao último decênio do século XX. O futuro dependerá muito de como as lideranças africanas irão responder aos desafios do presente, inclusive em termos de mais responsabilidade social.



Por William Leamari

Um comentário:

  1. William, legal o seu artigo.

    E quanto a relação do continente africano com os países ocidentais que tradicionalmente mantém uma relação de exploração com os países africanos?

    É só um desafio para aprofundar o seu artigo.

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