sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Curiosidade: Porque Porto de Galinhas, em Pernambuco, tem esse nome?

Pressionado pelo povo e pelos militares abolicionistas, D. Pedro II vivia em um grande dilema: desrespeitar os interesses da Elite agrária brasileira ou ceder às pressões do povo brasileiro, abolindo a escravidão? O que foi culminante para o feito foi a pressão da Inglaterra, maior potência naquela época, na qual, por motivos econômicos, era contrária ao tráfico e à escravidão. E então para a alegria de todos e infelicidade dos latifundiários brasileiros, em 1888, a Lei Áurea foi sancionada pela princesa Isabel.

O tráfico de escravos estava realmente proibido, porém contrabandistas continuavam trazendo, ilegalmente, negros da áfrica escondidos em engradados de galinhas d’Angola, com destino aos engenhos brasileiros. “Tem galinha no porto” era a senha usada para avisar da chegada de novo carregamento.

Esse código nomeou a vila, de pescadores, de Porto de Galinhas.

Por: Eduardo Vieira Bortoletto

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Política da África

Até recentemente, a África foi colônia de exploração europeia e, devido em grande parte ao preconceito/eurocentrismo, os responsáveis de cuidar das colônias instalavam rígidos padrões de comportamento entre a população. Sendo não apenas uma regra social, mas sim uma lei, o apartheid, hoje considerado iníquo, gerou, por 46 anos, detrimento à população negra na África, que ficou proibida de votar, restrita a certos empregos, submetida à educação inferior etc. O continente ficou com problemas sérios como má qualidade de vida, violência e analfabetismo.
 
Atualmente há países africanos com democracia parlamentarista, monarquia ou até ditadura. A maioria é democrática, porém com claras evidências de fraude política. A Somália, considerada atualmente tão perigosa quanto o Iraque, ainda tem um governo de transição, ou seja, sem um Estado devidamente organizado.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

A África e as Relações Internacionais

Do ponto de vista econômico, exceção feita a África do Sul, os Estados africanos são exportadores tradicionais de matérias primas e produtos agrícolas.

Alguns países africanos estão crescendo a taxas realmente expressivas, como são os casos de Angola e Moçambique, por exemplo, embora isso ainda não tenha se refletido claramente no bem estar de suas populações.

A responsável pela redescoberta econômica da África é sem dúvida nenhuma a China. Seja no Congo (Brazzaville), em Angola, no Sudão ou na Nigéria, além de vários outros países, lá estão presentes os interesses chineses. Para se ter uma idéia do ímpeto chinês, observe-se que o comércio bilateral multiplicou por 50 entre 1980 e 2005. Passou de 10 bilhões de dólares em 2000 para mais de 55 bilhões em 2006. Esses números são expressivos e demonstram que os chineses chegaram para ficar. Refletem um pesado investimento em infra-estrutura, exploração de petróleo e incremento comercial.

De toda forma, é inegável que presenciamos hoje, para alguns dos estados africanos, uma mudança qualitativa e uma inserção internacional mais positiva, sobretudo se comparada ao último decênio do século XX. O futuro dependerá muito de como as lideranças africanas irão responder aos desafios do presente, inclusive em termos de mais responsabilidade social.



Por William Leamari

A Cultura Afro-Brasileira

Muitas pessoas acreditam que a escravidão foi um fato histórico que trouxe apenas pontos negativos para a História Brasileira. Porém, os africanos escravizados que foram trazidos para o Brasil entre os séculos XVI e XIX trouxeram consigo uma cultura muito forte, que ajudou a enriquecer a cultura brasileira.
A culinária, a música, os costumes, rituais religiosos e a dança estão presentes em várias partes do país, desde o Maranhão ao Rio Grande do Sul. Quem é que nunca se deliciou com uma feijoada? Ou então, dançou ao ritmo do samba? Pois é, todos dizem que ambos representam perfeitamente o Brasil, mas poucos dão importância ao fato de que tanto o samba, quanto a feijoada vieram de origens africanas.
Temos na língua portuguesa falada aqui no Brasil algumas palavras de raízes africanas, que usamos bastante no dia-a-dia, como por exemplo: “bagunça”, “moleque”, “quitanda” entre outras.
A cultura africana, por mais que nós não percebamos, está conosco praticamente todos os dias. Basta sair nas ruas, e olhar ao teu redor.

Fonte: Wikipedia



Por Thais Sartorelli Fukuda

Cotidiano dos Escravos no Brasil


ESCRAVOS AFRICANOS NO BRASIL

No Brasil, a escravidão africana teve início na primeira metade do século XVI, para tentar solucionar o problema da "falta de braços para a lavoura ".
Os portos principais de desembarque eram: no Rio de Janeiro, na Bahia, no Recife e em São Luís do Maranhão.
Os portugueses e brasileiros traziam os negros africanos para serem mão-de-obra escrava nos engenhos de rapadura do Nordeste.
Eram vistos como mercadorias, tratados como animais, tinham que ser avaliados físicamente, os que fossem “ melhores” eram vendidos por preços maiores, em uma avaliação eminentemente racista.
O transporte era feito em porões de navios negreiros, com condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, seus corpos eram lançados ao mar. Por causa dessas mortes, o cuidado com o transporte de escravos aumentou, para que não houvesse prejuízo.
O DIA-A-DIA DOS ESCRAVOS

Nas fazendas de cana e nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam entre 14 e 16 horas por dia, o que se tornou o principal motivo para que eles fugissem. Outros grandes motivos, eram os castigos, as condições precárias e falta de alimentação.
Para que fossem evitas as fugas, passavam as noites nas senzalas, acorrentados.

O FIM DA ESCRAVIDÃO
Ex-escravos criaram sociedades secretas que financiavam as revoltas, as fugas e os escravos de origem africana. Começaram a atuar publicamente contra a escravidão.
Depois que o Brasil virou república os presidentes nunca tomaram nenhuma medida para integrar os ex-escravos e seus descendentes à sociedade. Escravos refugiados em quilombos atacavam fazendas, tornando a escravidão um perigo para os próprios fazendeiros.
CURIOSIDADE
A escravidão veio para o Brasil através do mercantilismo: os negros africanos vinham substituir os nativos brasileiros na produção canavieira, pois esse tráfico dava lucro à Coroa Portuguesa, que recebia os impostos dos traficantes. Até 1850, a economia era quase que exclusivamente movida pelo braço escravo. O cativo estava na base de toda a atividade, desde a produção do café, açúcar, algodão, tabaco, transporte de cargas, às mais diversas funções no meio urbano: carpinteiro, pintor, pedreiro, sapateiro, ferreiro, marceneiro, entre outras, embora várias dessas profissões fossem exercidas principalmente por cristãos-novos e além disso os escravos doentes nos navios que os transportavam para o Brasil, não eram alimentados, para que eles morressem logo e não causassem prejuízo.



Por Lucas Alves Almeida

Relação Europa-África

O continente europeu passou por um processo de industrialização que expandiu sua economia, com isso, as grandes potências econômicas da Europa tiveram de ampliar seu mercado, e procurar mais matéria-prima baratas. A partir daí, os europeus passaram a explorar regiões da África.
  Apesar dos grandes espaços de dominação, as grandes potências européias não se contentavam com o que tinham, com isso os europeus geraram a primeira guerra mundial para disputar os territórios africanos.
  De 1884 à 1885 foi realizada a Conferência de Berlim, com o intuito de dividir os territórios africanos entre as potências européias.




Por Matheus Henrique Rossini

Lendas e Mitos Africanos

A Mitologia Africana possui vários mitos, que estão subdivididos entre várias religiões como os candomblecistas, umbandistas etc. Mas o mito mais conhecido é o de Olorun que é o criador dos semi-deuses, ou divindades que são conhecidos como Orixás,  guardiões dos elementos da natureza. Entre eles existem alguns Orixás principais e outros intermediários, que não são considerado deuses, são considerados ancestrais divinizados após a morte. Os principais orixás são: Xangô(deus da trovão, justiça e do fogo), Ogum(deus do ferro, guerra, fogo e tecnologia), Exu(deus dos templos, encruzilhadas, casas, cidades e pessoas), Oxosse(deus das florestas, caças e caçadores), Oxum(deusa dos rios, ouro e recém-nascidos), Oxumaré(deus da chuva, arco-íris e dono das cobras), Obaluayê(deus das pragas, doenças epidérmicas e da cura), Ibeji(deus protetor dos gêmeos), Yansan(deusa dos ventos, tufões, tempestades e elementos aéreos ligados ao relâmpago), Yemanjá(deusa da água, mares e oceanos) e Ossain(deusa das folhas sagradas).
Para cada orixá, existe um dia, uma cor e um número. Em um determinado dia para um Orixá(exemplo: Sexta-feira, dia do Orixá Oxalá) os seguidores da religião usam a cor do Orixá homenageado no dia. Existe uma lenda para cada Orixá, que dizem como eles surgiram, alguns Orixás, estão envolvidos numa só história, como é o caso de Xangô que se envolveu com Oya, Orixá pela qual, Ogum trabalhava, e era apaixonado, até que os dois brigaram, e como os dois possuíam um amuleto, que dividia os homens em 7 partes, e mulheres em 9 partes os dois acabaram divididos. Porém alguns Orixás eram humanos e se tornaram divindades após pedirem desejos para Orixás, como é o caso de Ibeji, o Orixá protetor dos deuses, que após a morte de seu irmão, pediu para Orumilá que o levasse para o céu junto de seu irmão, e quando ele foi levado se tornou uma divindade junto de seu irmão, que passaram a ser os protetores dos irmãos gêmeos. Na maioria das religiões os Orixás são as divindades, e como o povo africano nas regiões mais precárias é mais religioso e mais numeroso, isso impede conflitos religiosos.
                                                                                                            



Por Fabio Yukio Nozoie